quarta-feira, 28 de julho de 2010

DATAFOLHA ADMITE ERROS EM PESQUISA DA BAHIA

A pesquisa Datafolha realizada na Bahia de 20 a 23 de julho saiu publicada na Folha nos dias 24 e 26 com alguns dados incorretos – que porém não alteram a posição relativa de cada candidato. Segundo o Datafolha, no instante da montagem do relatório final foram anexadas aos textos enviados à redação tabelas com resultados parciais da pesquisa, sem a ponderação com os pesos referentes aos municípios. O relatório do Datafolha divulgado no site do instituto trazia os resultados corretos, com dados ponderados.
O diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, esclarece que o erro ficou restrito apenas ao estado da Bahia. As diferenças na pesquisa para governador são pequenas: Geddel Vieira Lima (PMDB) tem na verdade 13% dos votos, e não 12%. Os votos brancos e nulos são 5% (e não 6%) e 14% dos eleitores não opinaram (e não 13%). A rejeição do ex-governador Paulo Souto (DEM) é de 29% (e não 30%), e a de Geddel, 18% (e não 20%).
Na intenção espontânea, Wagner (PT) tem 25% (e não 26%), e Geddel, 5% (e não 4%). Entre eleitores com renda familiar acima de cinco salários mínimos, Wagner tem 60% (e não 58%), Souto, 15% (e não 16%), e Geddel 8% (e não 7%). Na faixa abaixo de dois salários mínimos, Wagner tem 41% (e não 42%), e Geddel, 13% (e não 12%). Wagner lidera entre os eleitores mais jovens com 51%, Souto tem 20% e Geddel, 13%.
Na pesquisa para o Senado as diferenças são maiores, porque cada eleitor precisava apontar dois nomes. Lídice (PSB) tem 22%, e não 26%. Walter Pinheiro (PT) tem 18%, e não 20%. José Ronaldo (DEM) tem 9%, e não 7%. Edson Duarte (PV) tem 4% (e não 3%), e França (PSOL) tem 2%, e não 1%.

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