Depois dos vexames, a Fifa resolveu agir. Mandou de volta pra casa juízes e bandeirinhas que erraram feio no Mundial. Vacilos grotescos que envergonharam o presidente Joseph Blatter.
A indignação geral é por lances de gol que decidiram partidas, que classificaram quem não devia e despacharam algumas seleções antes da hora. O que ninguém está falando é das jogadas violentas e desleais.
O Brasil tem problemas por causa dos juízes vacilões. O grande exemplo disso é o Elano. O banana que apitou o jogo contra a Costa do Marfim (o francês Stephane Lannoy) deixou o pau comer. Os caras bateram à vontade. Num lance criminoso, que nem falta o francês marcou, arrebentaram com o Elano.
Além do Dunga, poucos botavam fé no Elano. No primeiro jogo, contra a Coreia do Norte, ele deu o passe para o gol de Maicon e ainda fez o segundo. Contra os marfinenses, também marcou.
Elano se transformou num cara indispensável. Mas o estrago foi maior do que se imaginava. Logo após o trauma, veio a comemoração porque não havia fratura. Ele achou que voltaria já na partida contra Portugal. Horas de tratamento e pouca melhora.
Nos dias seguintes, Elano colocou as chuteiras, tentou bater na bola, mas a dor não o deixou jogar. Frustração e prejuízo para um ex-cortador de cana que teve o seu barato cortado por um idiota maldoso e um juiz frouxo.
O risco de Elano não jogar mais nesta Copa é grande.
Por: Fernando Fernandes
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